Ieda Martins de Oliveira (blogdapprreettaa)

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Assim, num estalo, eu me vi. Ali estava tudo. Tudo o que não queria sentir, saber, ver e me importar. No máximo, me importei sim!  Para meu próprio espanto. Sempre procurei ser uma boa cidadã, inclusive, nas águas passadas da Educação Moral  e Cívica. Decorei todos os hinos pátrios. Fazia fila, usava uniforme, lição de casa, participava de desfiles, respeitava professores, os mestres! Foi um tempo áureo. Dá uma saudade! E penso: o que está acontecendo com nosso mundo? Com nossa vida, vida de pessoas, de gente, gente boa, gente má! Sei lá... Onde, quando e por quê tudo começou? Tudo está pior do que no tempo de Noé! E o dilúvio não veio mais. E  Sodoma e Gomorra? Precisamos pedir perdão a esse passado distante. E nem tão distante de quando nasci! Estamos recebendo o troco ou o pagamento de forma triste é ruim. Nesse balaio de inseguranças e impotências, então me vi. Será mesmo que uma só andorinha não faz verão? Que uma gota d'Água não faz transbordar uma banheira? Não sou o elo de uma corrente? Se pensar assim, só tende a piorar. Sou um mínimo elo, sou uma gotinha, sou uma só andorinha, e sei que preciso fazer a diferença, como gente, como cidadã, como cristã. Por esse motivo é que me vi e me importei. Vai adiantar? Vai resolver? Vai ajudar? Penso e logo não quero desistir! (Ieda)

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